Os desafios do Ensino Superior em 2022

Os desafios do Ensino Superior em 2022

Recentemente fiz uma enquete no LinkedIn buscando entender, na visão da minha rede de relacionamentos com quase 8 mil profissionais, quais seriam os principais desafios das Instituições do Ensino Superior neste ano.

O resultado não chega a ser surpreendente. Mas, curiosamente, 3 tópicos ficaram muito próximos, o que nos remete a uma visão coletiva de que existe mais de uma barreira que as Instituições precisam superar.

Em primeiro lugar, ficou a diferenciação do ensino no EAD. Existe uma visão de que o digital fica devendo com conteúdo bem aquém do que as pessoas esperam. Neste quesito, acrescento uma questão importante: a maioria dos conteúdos e plataformas EAD são as mesmas no Brasil nas diferentes instituições, de classe A até D, contribuindo por “enlatar” este conteúdo. Fica difícil competir com grandes grupos da Educação como Cogna, Ânima e Yduqs, quando seus alunos têm acesso a mesma plataforma de ensino e cursos iguais.

Imediatamente depois, em segundo lugar, foi escolhida a qualidade do ensino. Embora derivado do primeiro item, há uma clara preocupação em comparar a experiência de aprendizagem do presencial com o digital. Neste quesito, se as plataformas de aprendizagem são as mesmas, os conteúdos parecidos e a chance de perder qualidade são riscos altos a serem levados em consideração.

No terceiro lugar da minha pesquisa apareceu a dificuldade de captação de alunos. Aqui, vale um parêntesis. Se não estava fácil captar alunos com 3 ou 4 concorrentes locais, imagina agora, com polos de ensino a distância dos grandes grupos educacionais trazendo para cidades com menos de 100mil habitantes, muitas vezes, 10 concorrentes nacionais.

Enquanto as instituições tradicionais, muitas de origem familiar, levam 15 a 20 dias no processo de captação do aluno, um concorrente enorme pode estar batendo na porta (ou melhor, no celular) do seu futuro aluno, fazendo sua matrícula em 20 minutos.

Por último, mas não menos importante, aparece o portfólio de cursos, ou seja, a capacidade que a instituição tem em diversificar sua oferta para atrair diferentes públicos. Centenas de faculdades no Brasil oferecem apenas 2 ou 3 cursos presenciais no seu portfólio.

E você, concorda com os itens apresentados ou teria um ranking diferente?

Para todos estes 4 problemas, ou desafios, criamos a Liga Digital: a primeira solução completa para levar uma Instituição de Ensino do mundo físico para o digital com a melhor da jornada omnichannel que os alunos tanto buscam hoje.

Quer conhecer mais? Mande uma mensagem para nós ;)

Por: Diego Marcondes - Sócio da Liga Educacional

voltar